quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ainda da morte

Há uns tempos, decidi que quero ser cremada e dei-o a conhecer a quem poderá por cá estar depois de eu já não estar, para que esse desejo seja concretizado.
No entanto, há pouco tempo, apercebi-me de uma situação em que não tinha pensado: sendo cremada e colocando-se as minhas cinzas num buraco de um canteiro num qualquer cemitério, não terei o meu nome registado para a eternidade a tinta negra sobre pedra branca num qualquer canto do mundo e deixa de haver aquela noção de imortalidade que a recordação de quem já viveu lhe confere, sempre que o nome é lido por alguém.
Pois que, neste momento, continuo a achar que a cremação é a melhor opção, mas também quero a imortalidade de uma lápide. Acho que deve ser possível juntar as duas, não?

3 comentários:

Hugo disse...

Dar até dá, mas fica muito mais caro. O melhor a fazer é não gastares o rolo de 100€!

S* disse...

Ai deus, não penses nessas coisas.

Marta Moura disse...

Nunca pensei muito nisso, mas também quero ser cremada.