domingo, 5 de agosto de 2007

Harry Potter and the Deathly Hallows #2

Pois que já está...
Acabei a leitura na sexta, numa ânsia por saber o fim e depois de ter lido umas coisitas que diziam que o epílogo era mauzito. De facto, o epílogo sabe-nos a coisa reles, mas acho que é um mal menor no meio de tanta boa leitura que nos foi proporcionada até ali.
Confesso que não sabia muito bem o que esperar do final, até porque já por aí se dizia que haveria mais mortes e de personagens importantes. Não vou dizer quem morre, claro está, mas não foi quem eu estava à espera.
No meio de 609 páginas, descobrem-se segredos antigos, resolvem-se mistérios deixados em aberto e incute-se de novo a ideia (demasiado gasta, na minha opinião) de que o amor é uma grande arma (pelo menos no mundo da magia).
Dos comentários que entretanto li, e que apontam a falta de descrição do futuro de determinadas personagens queridas a alguns leitores, é claro que gostaria de saber o seu futuro, mas temos de compreender que a autora sempre utilizou um método de focalização através da personagem principal, ou seja, o leitor vê através dos olhos de Harry Potter e só sabe aquilo que a própria personagem sabe, lhe é dito ou as sensações que experimenta ao longo das páginas. Sinceramente, gosto desta forma de escrever, já que nos põe, até certo ponto, na pele do próprio Harry Potter, descobrindo segredos com ele, resolvendo mistérios à medida que ele o faz e mergulhando nos pensamentos das outras personagens quando tal lhe é permitido.
Uma nota final sobre a personagem Severus Snape que nos consegue surpreender até (quase) ao último capítulo e que considero uma das personagens mais bem desenvolvidas ao longo de toda a saga (apesar de não gostar dele).
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